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Escola Secundária José Saramago - Mafra

segunda-feira, 15 de maio de 2017

POESIA DE LUÍSA CORDEIRO (18)


“Fado meu…”

Eu canto
o Fado que cobre
                                                    a nudez
da minha Alma,
é pura,
e sendo assim,
canto o Fado
 sem pecado,
e o Fado envolve-me
a mim.

Eu canto
o Fado que chora
quando eu
não posso chorar,
está comigo
a toda a hora,
a toda a hora
o quero cantar,
e no tanger
da guitarra
é que eu
me sei encontrar.

Eu canto
o Fado que chora
pr’a ninguém
me ver chorar,
o Fado
é a minha loucura,
é vício
que não me deixa,
faz a guitarra
chorar
sem se ouvir
uma queixa.
      
 Luísa Cordeiro




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