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Escola Secundária José Saramago - Mafra

sexta-feira, 28 de abril de 2017

POESIA DE LUÍSA CORDEIRO (17)


"Quando eu morrer"


Quando eu morrer,
não quero choros
nem prantos,
não quero saber
de desencantos.

Quando eu morrer,
quero que vejam
o que eu não vi,
que riam
o que eu não ri,
que sintam
tudo aquilo
que eu não senti,
que sejam
o que eu não fui,
…até ao fim.

Quando eu morrer,
quero que a minha lembrança
seja de força
e de esperança.

Depois de ir,
hei-de voltar
p'ra "visitar"
quem não esqueci,
eu vou voltar,
darei sinal
de um "estou aqui".

 Luísa Cordeiro

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