Antigo blogue do projeto novasoportunidades@biblioteca.esjs

Antigo blogue do projeto novasoportunidades@biblioteca.esjs, patrocinado pela Fundação Calouste Gulbenkian
Escola Secundária José Saramago - Mafra

segunda-feira, 30 de junho de 2014

DIÁRIO DA GRANDE GUERRA: testemunhos portugueses

Imagem e todas as informações aqui.


Lançamento na Biblioteca Nacional de Portugal, no dia 30 de junho, pelas 18h00.



quinta-feira, 26 de junho de 2014

PORTUGAL E A EUROPA EM CARTOONS - exposição

Imagem e todas as informações aqui.


A exposição será inaugurada no dia 27 de junho, pelas 10h30, no piso 1 do edifício I&D da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e estará patente até ao final do ano.



terça-feira, 24 de junho de 2014

O BELO, O BOM E O VERDADEIRO

Peter Paul Rubens (1577-1640), Retrato de Hélène Fourment (1635)
Museu Calouste Gulbenkian
Imagem daqui.




«(...)
"Lembra-se, mister Sarkisian, de uma vez lhe ter dito que existe uma relação íntima entre a beleza e a bondade?"
"Então não lembro? É a história de o vulcão que me ameaça ser horrível e de o vulcão visto à distância ser belo."
"Esse exemplo mostra a ligação entre a beleza e a bondade", confirmou sir Kenneth. "O que na altura não lhe disse é que a beleza também se relaciona com a verdade. Digamos que forma um triângulo com a bondade e a verdade. Ora a pergunta de sua excelência remete-nos directamente para essa questão da verdade. Por que razão um quadro genuíno é belo, mas uma falsificação não é? A resposta é de uma simplicidade desconcertante: o genuíno é verdadeiro e o falso é mentiroso. Ou seja, a beleza é intrinsecamente verdadeira, mesmo que a sua verdade seja apenas metafórica. Oliver Twist, de Charles Dickens, é um romance belo porque nos revela a verdade sobre os meninos de rua de Londres e O Processo de Kafka também é um livro belo porque nos expõe uma verdade profunda sobre o exercício da justiça quando os direitos das pessoas não são respeitados. A Pietà de Miguel Ângelo é uma escultura de grande beleza porque nos apresenta com verdade a dor de uma mãe diante da morte do filho e o Requiem de Mozart é uma música bela porque exprime a verdade da tragédia da morte."
Kaloust desviou a atenção para o ministro plenipotenciário da Pérsia.
"É... é isso", disse, fazendo suas as palavras do seu conselheiro de arte. "Este Rubens é belo porque é genuíno. Se fosse falso, estaríamos perante uma mentira. A beleza do Retrato de Hélène Fourment está na sua verdade."
"É por efeito da verdade que a arte se associa ao bem", sublinhou sir Kenneth. "É como se beleza, bondade e verdade fossem os três vértices do mesmo triângulo."»


José Rodrigues dos Santos, Um Milionário em Lisboa, Lisboa, Gradiva, 2013, pp.378-379.


sexta-feira, 20 de junho de 2014

A IMPOSSIBILIDADE POÉTICA DE CONTER O INFINITO - Edgar Martins

Edifício de abastecimento de propergóis de lançadores e cápsulas espaciais, Porto Espacial Europeu, CSG (Kourou, Guiana Francesa).
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Exposição de fotografia patente na Galeria de Exposições Temporárias da Fundação Calouste Gulbenkian, de 27 de junho a 7 de setembro de 2014.



quinta-feira, 19 de junho de 2014

8 SÉCULOS DE LÍNGUA PORTUGUESA

Imagem e informações detalhadas aqui.


No dia 27 de junho, data das comemorações dos 800 anos do Testamento de D. Afonso II, um dos textos mais antigos escritos em língua portuguesa, será lançada, pelas 18h00, na Biblioteca Nacional de Portugal, uma medalha comemorativa dos 8 Séculos da Língua Portuguesa.

A entrada é livre.


quarta-feira, 18 de junho de 2014

LEITORES DO ANO (2013-2014)

1.º Irina Gonçalves, 10.º I

2.º Vitor Vidal, 12.º R3

3.º Eva Almeida, 10.º V1


(Adultos)

1.º Luísa Maria Santos

2.º Inácia Lopes

3.º Ana Maria Reis

 Parabéns!
 

DA CONCISÃO XXXVI


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"A vida é a hesitação entre uma exclamação e uma interrogação. Na dúvida, há um ponto final."

Fernando Pessoa, Livro do Desassossego, Composto por Bernardo Soares, Ajudante de Guarda-Livros na Cidade de Lisboa, edição de Richard Zenith, Lisboa, Assírio & Alvim, 9ª edição, 2011, p.345.



segunda-feira, 16 de junho de 2014

O HOMEM DUPLICADO - o filme


DA CONCISÃO XXXV

Imagem daqui.


"(...) não sei se fazer um poema não é fazer um pão
um pão que se tire do forno e se coma quente ainda por entre as linhas, (...)"

Herberto Helder, A Morte sem Mestre, Porto, Porto Editora, 2014, p.29.



sexta-feira, 13 de junho de 2014

SANTO ANTÓNIO - PESSOA

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Santo António de Lisboa
Era um grande pregador,
Mas é por ser Santo António
Que as moças lhe têm amor.

Obras de Fernando Pessoa, Cancioneiro, Livro III, Quadras Populares, Lisboa, Multilar, 1990, vol.III, p.100.



PERSONAGENS FICCIONAIS E CENAS DE FICÇÃO

ECO-CÓDIGO: ENTREGA DE PRÉMIOS


Os prémios do concurso "Criação do Eco-código da ESJS", promovido pelos coordenadores do Programa Eco-Escolas em colaboração com a BE, foram atribuídos aos alunos Cristiana Martins, Inês Candeias e Nuno Castro.
A entrega de prémios decorreu na biblioteca da escola, com a presença dos coordenadores do Programa Eco-Escolas e da professora bibliotecária.  

1.º Prémio - Cristiana Martins

Menção Honrosa - Inês Candeias  e Nuno Castro

Muito obrigada aos participantes e parabéns aos vencedores!

FERNANDO PESSOA NOS DIAS DOS SEUS ANOS


Casa Fernando Pessoa
14 de junho de 2014
15h00


quinta-feira, 12 de junho de 2014

"CABIRIA", UM FILME COM CEM ANOS


Giovanni Pastrone, Cabiria (1914), 1ª Parte


"Assinala-se este ano o centenário de um filme cuja herança vale a pena revisitar: Cabiria (1914), de Giovanni Pastrone, o épico italiano sobre a República de Cartago e as Guerras Púnicas (cerca de três séculos a.C.). Com intertítulos da responsabilidade do escritor Gabriele d'Annunzio, a sua ação centra-se nas atribulações amorosas da jovem Cabiria (Lydia Quaranta), afirmando um sentido dramático do espetáculo, aliado àquilo que era uma notável sofistificação técnica, cujas proezas continuam a surpreender e seduzir. (...)"

João Lopes, "Entre Imagens - Para redescobrir um épico italiano", in Diário de Notícias, 9 de junho de 2014



EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA (21)

 Fotografias cedidas pela professora Ana Ribeiro


Tema: Direitos sociais e políticas sociais em Portugal pós 25 de abril
Dinamização: professora Ana Ribeiro e alunos do 12.º Q3

Para ver na biblioteca da escola.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

COMENIUS: ENCONTRO EM REWAL


No âmbito do Projeto Comenius "Érase una vez, il était une fois...", a ESJS participou no segundo encontro que teve lugar em Rewal (Polónia), de 26 a 30 de maio de 2014. 
Neste encontro, as escolas parceiras (Espanha, Polónia, França, Itália e Portugal) apresentaram as atividades desenvolvidas, nomeadamente, leitura em voz alta de um conto da tradição oral europeia, cartazes e folhetos alusivos aos contos escolhidos por cada país participante.
Os alunos participaram ainda nos ateliers "Ambar” e “Arte”, em atividades culturais - visitas guiadas a Szczecin, Pogorzelica, Niedchorze e Kolobrzeg. Frequentaram também as aulas dos alunos polacos, assistiram à representação dos contos Cinderela e Thumbelina, aprenderam danças tradicionais da Polónia e escreveram no blogue e no twitter do projeto.
Os professores acompanharam e apoiaram os alunos nas diversas tarefas e realizaram sessões de trabalho: avaliação e planificação de atividades a desenvolver na próxima mobilidade.
 Os docentes tiveram também a oportunidade de participar num passeio de bicicleta, organizado pelo país de acolhimento.
Todas as atividades podem ser consultadas em:


CRÓNICA DO EMPERADOR CLARIMUNDO, DONDE OS REYS DE PORTUGAL DESCENDEM (1522): FACTOS E FANTASIA NA CONSTRUÇÃO DE UMA IDENTIDADE


Imagem e informações detalhadas aqui.


Seminário
11 de junho de 2014, pelas 18h00
Biblioteca Nacional de Portugal
Entrada livre


terça-feira, 10 de junho de 2014

DIA DE CAMÕES

Imagem daqui.



"(...) Navegamos na Internet e não mais além da Taprobana. Tenho pena. Camões foi para mim uma dificuldade amável, gostava de dividir as orações nos Lusíadas, como se divide a risca do cabelo: escrupulosamente. Foi um parente que nos fez sombra pelo que tinha de rico, formoso e infinito. Agora é mais um profeta no desemprego. «Costuma ferir a sombra aos que cantam», disse Vergílio. Por isso os poetas serão sempre maltratados pelos que na sombra vivem."

Porto, junho de 2001

Agustina Bessa-Luís, Caderno de Significados, selecção, organização e fixação de texto de Alberto Luís e Lourença Baldaque, Lisboa, Guimarães Editores, 2013, pp.16-17.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

DEIXA-ME SER FELIZ (VII)





Fotografias de Fátima Pinheiro

Aqui fica o registo fotográfico da última apresentação do livro da jovem autora Cristiana Vicente Martins. Desta vez estiveram presentes alunos do 10.º N, a professora Ângela Leite e utilizadores da BE.
À semelhança do que aconteceu nas sessões anteriores, vivemos momentos de grande emoção.
Obrigada, Cristiana! Pela partilha, pela coragem, pela simplicidade e inteligência. 

DEIXA-ME SER FELIZ (VI)


Fotografias de Laurinda Mafra
Hoje, Cristiana Vicente Martins voltou à Biblioteca para apresentar o seu livro Deixa-me ser feliz. Estiveram presentes os alunos do 10.º H e a professora Isabel Vaz Antunes.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

quinta-feira, 5 de junho de 2014

CONTRARIEDADES - Variação Criativa XIX


Fotografia de Bernard Rose. Daqui.



CONTRARIEDADES

Durante toda a nossa vida somos confrontados com contrariedades, nada é como queremos. Isto até pode ser bom, porque assim estamos sempre motivados para fazer mais. Pode, contudo, revelar-se negativo, pois podemos ficar frustrados com tanta contrariedade e parar, recusando seguir em frente. Isso é o pior, não avançar depois de surgirem as contrariedades.

Como elas fazem parte da vida, o que temos a fazer é enfrentá-las – é este o segredo - , tirá-las do caminho, como se fossem pedras no sapato, e continuar a caminhar, devagarinho e com confiança, na esperança de que haveremos de lá chegar, seja lá isso onde for.

Além do mais, as contrariedades servem para vermos até onde conseguimos ir e de que é que somos capazes. Colocam-nos, portanto, à prova, são desafios.


Catarina Gomes da Silva, Aluna do 11º E desta Escola



quarta-feira, 4 de junho de 2014

NOITE DA LITERATURA EUROPEIA - 2ª edição

Imagem e informações adicionais aqui.


O Princípe Real, em Lisboa, será de novo o espaço desta 2ª edição da Noite da Literatura Europeia.
A iniciativa, que decorrerá no dia 7 de junho, entre as 18h00 e as 23h00, será também a ocasião para homenagear Marguerite Duras por ocasião do centésimo aniversário do seu nascimento.
A escritora Dulce Maria Cardoso representará Portugal.



XADREZ NA BIBLIOTECA (15)

Fotografia de Fátima Pinheiro

Realizou-se, na Biblioteca, a entrega de prémios e certificados aos vencedores do VI Torneio de Xadrez da ESJS:
11.º Ano
1.º João Araújo
2.º Renato Oliveira
3.º Luís Ferreira
12.º Ano
1.º João Torres
2.º Bruno Azevedo
3.º Tiago Mourato
Este evento contou com a presença da professora Clélia Alves, adjunta da direção, e de utilizadores da BE, para além dos alunos premiados.

CONTRARIEDADES - Variação Criativa XVIII


Imagem daqui.




CONTRARIEDADES

Há várias formas de contrariar uma contrariedade, mas talvez a mais eficaz seja transformá-la numa oportunidade. É com as contrariedades/ oportunidades que se aprende, pois a vida é uma professora que dá primeiro o teste e só depois a lição.


Tiago da Silva Correia, Aluno do 11º A desta Escola



terça-feira, 3 de junho de 2014

DEIXA-ME SER FELIZ (V)


Fotografias de Fátima Pinheiro

Cristiana Vicente Martins voltou à Biblioteca para apresentar o seu livro. Desta vez estiveram presentes as alunas do 12.º N e a professora Ana Ribeiro.

A jovem autora estará presente na Feira do Livro de Lisboa, no dia 8 de junho às 16h (junto ao Pavilhão B 40), para uma sessão de autógrafos.

O CONTO, OS LOBOS E OS MEDOS ORGANIZADORES DA INFÂNCIA


Imagem e informações aqui.


segunda-feira, 2 de junho de 2014

HÁ TRÊS ESPÉCIES DE PORTUGAL DENTRO DO MESMO PORTUGAL


Fernando Pessoa adolescente, em Durban
Imagem daqui.


"Há três espécies de Portugal, dentro do mesmo Portugal; ou, se se preferir, há três espécies de português. Um começou com a nacionalidade: é o português típico, que forma o fundo da nação e o da sua expansão numérica, trabalhando obscura e modestamente em Portugal e por toda a parte de todas as partes do Mundo. Este português encontra-se, desde 1578, divorciado de todos os governos e abandonado por todos. Existe porque existe, e é por isso que a nação existe também.

Outro é o português que o não é. Começou com a invasão mental estrangeira, que data, com verdade possível, do tempo do Marquês de Pombal. Esta invasão agravou-se com o Constitucionalismo, e tornou-se completa com a República. Este português (que é o que forma grande parte das classes médias superiores, certa parte do povo, e quase toda a gente das classes dirigentes) é o que governa o país. Está completamente divorciado do país que governa. É, por sua vontade, parisiense e moderno. Contra sua vontade, é estúpido.

Há um terceiro português, que começou a existir quando Portugal, por alturas de El-Rei D. Dinis, começou, de Nação, a esboçar-se Império. Esse português fez as Descobertas, criou a civilização transoceânica moderna, e depois foi-se embora. Foi-se embora em Alcácer Quibir, mas deixou alguns parentes, que têm estado sempre, e continuam estando, à espera dele. Como o último verdadeiro Rei de Portugal foi aquele D. Sebastião que caiu em Alcácer Quibir, e presumivelmente ali morreu, é no símbolo do regresso de El-Rei D. Sebastião que os portugueses da saudade imperial projectam a sua fé de que a família se não extinguisse.

Estes três tipos do português têm uma mentalidade comum, pois são todos portugueses mas o uso que fazem dessa mentalidade diferencia-os entre si. O português, no seu fundo psíquico, define-se, com razoável aproximação, por três característicos: (1) o predomínio da imaginação sobre a inteligência; (2) o predomínio da emoção sobre a paixão; (3) a adaptabilidade instintiva. Pelo primeiro característico distingue-se, por contraste, do ego antigo, com quem se parece muito na rapidez da adaptação e na consequente inconstância e mobilidade. Pelo segundo característico distingue-se, por contraste, do espanhol médio, com quem se parece na intensidade e tipo do sentimento. Pelo terceiro distingue-se do alemão médio; parece-se com ele na adaptabilidade, mas a do alemão é racional e firme, a do português instintiva e instável.

A cada um destes tipos de português corresponde um tipo de literatura.

O português do primeiro tipo é exactamente isto, pois é ele o português normal e típico. O português do tipo oficial é a mesma coisa com água; a imaginação continuará a predominar sobre a inteligência, mas não existe; a emoção continua a predominar sobre a paixão, mas não tem força para predominar sobre coisa nenhuma; a adaptabilidade mantém-se, mas é puramente superficial — de assimilador, o português, neste caso, torna-se simplesmente mimético.

O português do tipo imperial absorve a inteligência com a imaginação — a imaginação é tão forte que, por assim dizer, integra a inteligência em si, formando uma espécie de nova qualidade mental. Daí os Descobrimentos, que são um emprego intelectual, até prático, da imaginação. Daí a falta de grande literatura nesse tempo (pois Camões, conquanto grande, não está, nas letras, à altura em que estão nos feitos o Infante D. Henrique e o imperador Afonso de Albuquerque, criadores respectivamente do mundo moderno e do imperialismo moderno) (?). E esta nova espécie de mentalidade influi nas outras duas qualidades mentais do português: por influência dela a adaptabilidade torna-se activa, em vez de passiva, e o que era habilidade para fazer tudo torna-se habilidade para ser tudo."

Fernando Pessoa, Sobre Portugal - Introdução ao Problema Nacional, (recolha de textos de Maria Isabel Rocheta e Maria Paula Morão; introdução de Joel Serrão), Lisboa, Ática, 1979.



domingo, 1 de junho de 2014

DIA DA CRIANÇA

Imagem daqui.



"(...) Grande é a poesia, a bondade e as danças... 
Mas o melhor do mundo são as crianças, (...)"

Fernando Pessoa