Antigo blogue do projeto novasoportunidades@biblioteca.esjs

Antigo blogue do projeto novasoportunidades@biblioteca.esjs, patrocinado pela Fundação Calouste Gulbenkian
Escola Secundária José Saramago - Mafra

sexta-feira, 28 de junho de 2013

MÔNICA - uma BD com 50 anos

 
Imagem daqui.


Imagem daqui.
 
Mônica Spada e Sousa, filha do artista Maurício de Sousa e inspiradora da personagem da qual é epónima.


Imagem daqui.
Cebolinha, Mônica e o coelhinho Sansão, Cascão e Magali.
 
 

SETE SÓIS SETE LUAS - 21ª edição

 
Imagem e programa aqui.
 
 
 
Será inaugurada amanhã, 29 de junho de 2013, em Alfândega da Fé, a 21ª edição do Festival Sete Sóis Sete Luas. A edição deste ano envolve 34 países da bacia mediterrânica e da lusofonia. Na origem deste festival estiveram José Saramago e o italiano Dario Fo, ambos escritores laureados com o Prémio Nobel da Literatura.
 

quarta-feira, 26 de junho de 2013

terça-feira, 25 de junho de 2013

DA CONCISÃO XXVI

 
Imagem daqui.

Antonio Machado, poeta espanhol
Sevilha, 1875 - Collioure, França, 1939



"Não se assinala o caminho apontando-o com o dedo, mas sim caminhando em frente"
 
Provérbio Macua - Moçambique

 

segunda-feira, 24 de junho de 2013

OS ALFERES


Imagem daqui.
 
 
Era um compartimento de tabiques de contraplacado, situado num dos extremos das camaratas. Depois da movimentação daquelas horas, apreciei o sossego, a quietude penumbrosa do sítio, onde nem os insectos buliam. Uma cobertura de ráfia, rota e tisnada, pregada lá em cima, junto ao forro de madeira, vinha tapar a janela até à meia altura em que, empilhado do lado de fora, um montão de sacos de areia lhe ajudava a roubar a luz.
Ao meu lado direito, sobrepunham-se dois beliches. Estendido no soalho, na minha frente, sem mais espaço, um colchão, já aparelhado de lençóis e almofada, branquejava na escuridão ambiente. Manta não era precisa, naquele calor. A um canto, debaixo da janela, e obviamente arredada para me dar espaço ao colchão, oscilava uma espécie de estante metálica, com duas prateleiras acanhadas, que devia servir habitualmente de mesa-de-cabeceira. Num resto de chão, o meu saco, torcido e corcovado…
O bom remanso que por ali ia… Naquele negrume, as vozes e os ruídos do aquartelamento soavam distorcidos, confusos, distantes, acentuando a impressão de conchego do sítio, pese o miserabilismo dos trastes.
Logo me ocorreu estender-me um bocado, a fazer horas, numa relaxação do espírito. Ensaiei um passo, tenteando um equilíbrio difícil por sobre o colchão. Mas logo me detive: estava alguém ali dentro. Eu tinha companhia. Lerdamente, um vulto emergia do beliche de baixo, passava desajeitadamente pelo espaço estreito que o separava do meu colchão, dava um saltito desasado, e postava-se na minha frente, de mão estendida:
- É o alferes engenheiro, não é? Muito gosto.
Na obscuridade, eu mal lhe distinguia as feições. Notava-lha apenas a cara larga e o cabelo curto, encaracolado. Apertei-lhe a mão, mole e descaída.
- Pois, também durmo aqui… - disse sem que lhe tivesse perguntado nada. Usava uma farda de trabalho abotoada nos pulsos e no colarinho, e acenava muito com a cabeça. Num relance, distingui a cruz de latão amarelo na boina, que trazia apresilhada ao ombro. Quem havia de ser? O capelão, claro.
- Ah, padre, está bom?
- Desculpe, estava aqui um bocadinho recolhido. Esta é a melhor hora… Pouco serviço, mais sossego…
Devia sentir-se ainda estremunhado da sesta. Procurava as palavras, coçando o queixo:
- Hum, então fez boa viagem? Pois! Mas, olhe, o doutor andava aí à sua procua.
O doutor? Tinham-me instalado no alojamento do padre e do médico. Oficial forasteiro, ainda por cima de Engenharia, havia de me estar calhado o recolhimento dos párias – os «intelectuais»… Antes assim.”
Mário de Carvalho, “A última cavalgada”, Os Alferes, Porto, Porto Editora, 2013 (1ª edição 1989), pp.60-61.

 

sexta-feira, 21 de junho de 2013

quinta-feira, 20 de junho de 2013

ENCONTROS DE LEITURA (3)






No dia 6 de junho, a propósito do estudo de Os Lusíadas e Mensagem, Camões e Pessoa estiveram presentes na biblioteca da escola.
Os alunos do 12.º C imaginaram uma conversa entre os dois poetas e uma estudante de literatura; escreveram o texto e realizaram a dramatização, sob a orientação da professora Amélia Rodrigues.
Tivemos ainda a possibilidade de assistir a um momento musical pelos alunos do 12.º C e D, que interpretaram, entre outros, o poema "Aquela cativa" (Endechas a Bárbara Escrava).

FERREIRA GULLAR

Imagem daqui.
 
 
Galardoado com o Prémio Camões em 2010, Ferreira Gullar, o nome literário de José Ribamar Ferreira, nasceu na cidade de São Luís, Maranhão, no dia 10 de setembro de 1930.



TRADUZIR-SE

Uma parte de mim
é todo mundo;
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.

Uma parte de mim
é multidão;
outra parte estranheza
e solidão.

Uma parte de mim
pesa, pondera;
outra parte
delira.

Uma parte de mim
almoça e janta;
outra parte
se espanta.

Uma parte de mim
é permanente;
outra parte
se sabe de repente.

Uma parte de mim
é só vertigem;
outra parte,
linguagem.

Traduzir uma parte
Na outra parte
– que é uma questão

de vida ou morte –
será arte?
 
Ferreira Gullar, Poesia Completa, Teatro e Prosa, Rio de Janeiro, Editora Nova Aguilar, 2008, pp.293-294.


quarta-feira, 19 de junho de 2013

NOVIDADE NA BIBILIOTECA





O poeta Fernando Grade visitou a biblioteca da escola e generosamente ofereceu exemplares de obras da sua autoria: Não Mintas às Pedras, Os Mortos Tratam-se por Tu e Viola Delta (caderno de poesia).

Os livros estão disponíveis na estante das novidades. 

DOM ISAAC ABRAVANEL - apresentação do livro

 Imagem daqui.
 
Dom Isaac Abravanel, de Benzion Netanyahu
 
Apresentação do livro
20 de junho de 2013, 18h00
Salão Nobre dos Paços do Concelho
Lisboa
 
Isaac Abravanel nasceu em Lisboa, em 1437, e morreu em Veneza, em 1508. 

 

terça-feira, 18 de junho de 2013

DA CONCISÃO XXV


"Para surgir do seio desses mares/ Um mundo novo espera só um aceno"
Antero de Quental
 
A frase de marear de hoje, do Diário de Notícias
 
 
 

RECONHECIMENTO DO TRABALHO DO ALUNO MARCELO ALMEIDA



Fotografias da Professora Isabel Caetano

Pelo trabalho desenvolvido, pela dedicação e pela simpatia, a Biblioteca, numa singela cerimónia, agradeceu ao aluno Marcelo Almeida, estagiário do Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

SEM PALAVRAS X

Música de Sonhos, filme de Akira Kurosawa (1990)

 

LEITORES DO ANO (2012-2013)

Com base nos registos de leitura, a Biblioteca elegeu os leitores do ano.

1.º Vitor Vidal, 11.º R2

2.º Cláudia Duarte, 12.ºD

3.º Acsana Soares Cassamá, 11.ºO


(Adultos)

1.º Balbina Jantareta

2.º Eugénia Duarte

3.º Ana Maria Reis

Parabéns!
 

sexta-feira, 14 de junho de 2013

XADREZ NA BIBLIOTECA (11)




Ontem, realizou-se o torneio/convívio de xadrez entre os alunos da Escola EB de Mafra e da Escola Secundária José Saramago - Mafra. Foi visível o empenho e entusiasmo de todos os participantes.

A Biblioteca da ESJS agradece aos professores João Brogueira e Maria João Filipe.

Decorreu ainda na Biblioteca a entrega de prémios aos alunos vencedores do IV Torneio de Xadrez da ESJS, realizado nos dias 6 e 7 de junho. Após uma breve intervenção da professora bibliotecária, o professor José Avelar Rosa entregou os certificados de participação e a diretora da escola, professora Margarida Branco, os prémios aos vencedores e uma lembrança ao aluno Reydleon Paulo, do 12.º A, como agradecimento especial pelo seu dinamismo na organização do torneio e na divulgação desta modalidade.

10.º Ano
1.º  João Araújo, 10.º C
2.º  Luís Ferreira, 10.º C

11.º Ano
1.º Bruno Azevedo, 11.º G
2.º Davide Silva, 11.º H
3.º Diogo Novais, 11.º H

12.º Ano
1.º Reydleon Paulo, 12.º A
2.º Paulo Ferreira, 12.º A

Vencedor de escola - Bruno Azevedo, 11.º G

quinta-feira, 13 de junho de 2013

POESIA DE ADRIANO ALCÂNTARA (IX)

Fotografia do Professor Adriano Alcântara

IMPRESSÃO

Eles passam transparências
nos seus segredos, guardadas
na ponta dos saltos altos
a fugir às fendas da
calçada. Por onde se
meneiam passa leve
almíscar, desejp ou fome
de fim de mundo. Cuidado
São memórias curtas ou
palavras nuas perdidas
por há-de saber-se onde
Assim despidas ao som
do lado roufenho do
palco apenas pó, são talco

DOS EXAMES

Imagem daqui.
 
 
 
Há cinco degraus para se alcançar a sabedoria:
calar;
ouvir;
lembrar;
agir;
estudar.
 
Provérbio árabe
 
 

POESIA E FILOSOFIA

Alexandre Roubtzoff, Manoubia
Imagem daqui.
 
 

“É do saber oriental a preferência pelas formas não-discursivas. O provérbio, o prolóquio, a sentença, o apotegma, o aforismo, o poema, ainda são os fascinantes relâmpagos que iluminam a escuridade do saber. A prova, tanto se acha na Índia, como em Israel, como na Arábia e, com efeito, o adagiário árabe é um longo colar de pérolas, dispostas como astros, em torno do sol, contendo em enigma iluminativo todas as experiências do saber. O adagiário português, onde se identificam os enigmas provenientes da sabedoria grega, da cultura latina e da moralidade hebraica, apresenta um depósito de provérbios e de aforismos orientais, cuja enumeração seria inoportuna, e cuja forma se tem mantido nesse plano de conhecimento adquirido nominado de «cultura popular». A medievalidade europeia imitou a antiguidade oriental nos métodos didácticos das crianças e dos adultos, valorando, não os grandes sermonários e as complexas sumas discursivas, mas as alegorias, os símbolos, os exemplos, as fábulas, os apólogos e os ditos, ou «grãos de bom senso». A faculdade imaginativa era viçosa na medievalidade (…). A mãe de família e os avós tinham, nessa escola doméstica, uma função parabolar e magistral e, no harém, os meninos aprendiam a ser adultos, educando simultaneamente a imaginação, a intuição e a razão. Muitos dos contos, mitos e ditos muçulmanos acham-se circunscritos à escola doméstica, ou palatina, de modo que os jovens, antes de iniciarem a aprendizagem mesquital e das artes e ofícios, já gozavam de algum saber bebido nas fontes populares, saber esse envolvido na roupagem do mito, do enigma e da poesia.
(…) A poesia serve de ponte entre a mística nativa e a filosofia grega, chega a exprimir uma atitude filosófica, a veicular um pensamento filosófico. Há poemas que resultam em exercícios paroxísticos e silogísticos, em paráfrases de ditos e feitos, em glosas das sunas e das suras.
A sensibilidade à flor da pele, a incansável intuição, o gesto de um pensamento que mais parece nascer no coração do que na cabeça, acham-se no teor e na estesia da poesia árabe, em que abundam os exemplos de poesia elegíaca, de poesia moral, ética, política, filosófica, os exemplos dos cantos de amor e de guerra, e, enfim, de uma crença em movimento expansivo.”


Pinharanda Gomes, História da Filosofia Portuguesa, 3- A Filosofia Arábigo-Portuguesa, Lisboa, Guimarães Editores, 1991, pp.210-211.


quarta-feira, 12 de junho de 2013

EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA (17)

Adolescence


Fotografias do Professor Martinho Rangel

Os trabalhos expostos foram realizados pelos alunos do 10.º ano, turmas B, C, G e H, sob a orientação da Professora Maria Manuel Reis, no âmbito da disciplina de Inglês.

Exposição patente na BE. 

terça-feira, 11 de junho de 2013

FESTA DO JAPÃO EM LISBOA

Imagem e programa detalhado no sítio da Embaixada do Japão em Lisboa
 
Festa do Japão em Lisboa
 
 15 de Junho de 2013
Jardim do Japão, Belém, Lisboa
 
 

GALLICA - BIBLIOTECA DIGITAL DE FRANÇA



O Portal Gallica disponibiliza gratuitamente dois milhões de documentos: livros, manuscritos, mapas, imagens, imprensa e revistas, letras e músicas, partituras, arquivos.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA (16)


Fotografias do Professor Martinho Rangel

O Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas celebra-se a 10 de junho, no dia da morte de Luís Vaz de Camões em 1580.
Para assinalar a efeméride, a equipa da biblioteca organizou uma pequena exposição alusiva a Camões. A mostra reúne um conjunto de obras do autor, imagens, caricaturas e marcadores de livros.

Para ver na biblioteca da escola até 17 de junho de 2013.
 

MIA COUTO - ENTRE FONTEIRAS


Mia Couto
Imagem daqui.

 
"Em muitos aspectos me aprendi como uma criatura entre fronteiras: um branco que é africano; um ateu não praticante; um poeta que escreve prosa; um homem que tem nome de mulher; um cientista que tem poucas certezas na ciência; um escritor numa terra de oralidade. No início, esses mundos que em mim se cruzavam dificultavam uma visão unitária daquilo que pudesse ser a minha identidade. E isso atrapalhava-me. Depois, fui entendendo que essa pertença a múltiplos universos ajudava a me descobrir na minha condição plural, contrabandeando valores entre fronteiras."

Mia Couto entrevistado por Luís Miguel Queirós, Ípsilon/ Público, 7 de junho de 2013, p.6.


 

quinta-feira, 6 de junho de 2013

POESIA DE ADRIANO ALCÂNTARA (VIII)

Fotografia do Professor Adriano Alcântara
TALVEZ

É só uma hipótese
a trave mestra da convicção
Mas seja como for é uma dor
merecida até ao ponto
de quem a merece
Um cor ou ave
voando num quadro
maluco assim
como um lamento
lento
Ou qualquer outro vago
numa enorme vaga
a vencer

quarta-feira, 5 de junho de 2013

O LEGADO DA POESIA ÁRABE EM PORTUGAL


Imagem daqui. 



“É ao considerarmos as destruições de manuscritos árabes – no nosso território não subsistiu nem um único dos tempos andalusinos – levadas a cabo pela intolerância religiosa e pelo decurso do tempo, que nos espantamos ao constatar quantos nomes de figuras luso-árabes ilustres que chegaram até nós. De muitos deles perdurou, não apenas o nome, mas também a obra, ou parte dela, graças a manuscritos esquecidos em velhas bibliotecas, de Fez a Istambul. Não fora essa circunstância e os árabes filhos do nosso território não passariam de nebulosos fantasmas iguais aos das lendas, sem rosto e, quase sempre, sem nome. (…)
O gosto pela poesia era, nesses tempos, de tal maneira marcante que os árabes não deixavam de incluir versos em qualquer tipo de obras, versassem elas sobre Gastronomia, Medicina, Agricultura, Astronomia, Matemática ou, obviamente, Literatura.
Se em todas as culturas a poesia é o imo das Belas-Letras, na cultura muçulmana essa é uma verdade desde sempre corporizada interiormente pelos árabes. Como diz Burckhardt (La Civilización Hispano-Árabe), «as línguas tendem a empobrecer-se com o decurso do tempo e não a enriquecer-se, e a riqueza original, não desgastada com o passar do tempo, que possui a língua árabe, manifesta-se precisamente na imensa riqueza de palavras e possibilidades expressivas; ela é capaz tanto de designar um só objecto com vários termos, focando-o de diferentes perspectivas, como de compreender através de um só termo vários significados de coordenação interior mútua sem jamais ser ilógica.»
O árabe beduíno do deserto, que fundou as matrizes da civilização muçulmana, não tinha outra riqueza senão a língua. Por isso estimou-a, primeiro enquanto potencial poético, e depois como idioma sagrado, com o advento do Islão. Os andalusinos, uns árabes de origem e outros arabizados, mantiveram esta dinâmica e este culto do verbo legando-nos milhares de obras poéticas, algumas das quais figuram entre os maiores momentos da criação literária da Humanidade.
Portugal tem o privilégio de contar entre os filhos do seu território muitos dos mais notáveis poetas que o Alandalus produziu. O seu riquíssimo legado deu lugar, inclusive, a novas morfologias literárias que vieram a contribuir para o surgimento da lírica trovadoresca, após a conquista cristã. O génio peculiar dos árabes andalusinos criou, com efeito, a muwashshaha e o zajal, géneros estróficos desconhecidos da poesia árabe clássica, o que dá testemunho dos processos de osmose cultural entre as tradições árabe e românica.
O tema da saudade, fundador da lírica portuguesa, é filiável, em nossa opinião, no lamento de amor (nasib) da ode (qasîda) árabe. (…)
Se, por outro lado, considerarmos a incomparável mais-valia da poesia portuguesa relativamente a todas as outras modalidades da nossa literatura, e o jeito improvisador do nosso povo para as «rimas», exactamente como sucede entre os árabes, difícil de torna excluir uma parentela espiritual nesse domínio.”
Adalberto Alves, A Herança Árabe em Portugal, CTT Correios de Portugal, 2001, pp.65-69.

 

EXAMES À PORTA

Multimédia: Marcelo Almeida, 12.º S3

Deixamos igualmente a sugestão de sítios com informação relevante:
Guia Geral de Exames
GAVE
Guia do Estudante

Os manuais de preparação para os exames estão disponíveis na BE da ESJS.
 

terça-feira, 4 de junho de 2013

DA CONCISÃO XXIV


Imagem daqui.



"No princípio, desenvolveu a ideia de que o arco-íris era uma ponte:"


Nuno Júdice, "A Imagem do Vento", in La Poesia Corrompe le Dita, antologia poetica a cura di Adelina Aletti, Verona, Colpo di Fulmine Edizioni, 1991.
 
 

POESIA DE ADRIANO ALCÂNTARA (VII)

Fotografia do Professor Adriano Alcântara

COMBOIO

Partir assim já de verso
como comboio lançado
fora da metáfora
dos carris
Chegar sabe-se lá agora
a estação e devorar de novo
a linha delimitando férrea o horizonte
onde mora o descanso
prometido
Partir de novo coração
noutro verso perdido
onde resta calma
a razão
a viagem

segunda-feira, 3 de junho de 2013

FESTIVAL DO DESASSOSSEGO

 
Imagem daqui.
 
 
11, 12 e 13 de junho de 2013
Casa Fernando Pessoa
 
 
 

AQUISIÇÕES RECENTES



ANTUNES, António Vaz – Palavras com Alma. Mafra: Família Vaz Antunes. 2010. 384 p. 


DINIS, Júlio – As Pupilas do Senhor Reitor. Porto: Porto Editora. 2011. 384 p. ISBN 978-972-0-04966-7


MONTEIRO, Luís de Sttau – Felizmente há Luar! Maia: Areal Editores. 2011. 140 p. ISBN 978-972-627-744-6


SARAIVA, António José - História de Portugal 1. Lisboa: Publicações Europa-América. 2013. 112 p. ISBN 978-8559-35-7


SILVA, Francisco Vaz da (coord.) – Irmãos Grimm: Contos da Infância e do Lar (Volume I). Maia: Círculo de Leitores. 2012. 2.ª ed. 531p. ISBN 978-972-989-644-185-2


QUEIRÓS. Eça de - O Mandarim. Porto Editora. 2010. 93 p. ISBN 978-972-0-04968-1


QUEIRÓS. Eça de - Os Maias. Lisboa. Editora Livros do Brasil 2008. 731 p. ISBN 978-972-38-0603-8

sábado, 1 de junho de 2013